Imaginou que só a chuva e o trânsito carioca fossem motivo de dor de cabeça? Agora a chikungunya, essa arbovirose danada que também tem como vetor o famoso Aedes aegypti, anda preocupando o pessoal. Quem não se lembra dos sustos com dengue e zika, né? Mas bora falar de coisa boa, porque ninguém aqui quer ser o Jacaré da Xuxa com toda essa dor nas articulações.
Recentemente, a vacina contra a chikungunya ganhou o aval da Anvisa, trazendo uma injeção de ânimo – com o perdão do trocadilho. O Ministério da Saúde já está de olho na novidade e quer essa belezura logo no SUS, o nosso Sistema Único de Saúde, para dar aquele chega pra lá na doença. Se tudo correr como esperado e tiver produção em massa, logo a vacina vai fazer parte do nosso calendário de imunização.
E se segura, Brasil, porque o Butantan tá no meio dessa jogada com o laboratório Valneva. Essa parceria promete quebrar o galho para muita gente, aliviando a dor de milhares de brasileiros, principalmente naquela dolorida febre nas juntas que a chikungunya provoca. Desde que ela botou os pés no Brasil, lá por 2014, não tem dado folga. Este ano, até abril, já foram 68,1 mil casos registrados, fora os tristes 56 óbitos confirmados. É dose!
Mas calma lá, que o Brasil não está navegando sozinho nessa. Do outro lado do equador, os Estados Unidos e a União Europeia já deram sua bênção para o imunizante. Em terras americanas, ele foi testado em 4 mil voluntários e confirmou a tal imunogenicidade, ou seja, uma película poderosa de proteção contra a infecção. Imagina só, 98,9% dos participantes do estudo ficaram com os anticorpos lá nas alturas, protegidos por pelo menos seis meses! Coisa linda!
Falando em beleza, o Butantan tá aprontando aí outra surpresinha: uma segunda versão da vacina, com etapas de fabricação no Brasil. Isso vai ser tipo aquele meme do “baixa o custo, melhora a vida”, já que o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) ainda é importado, mas a trabalheira aqui vai baratear o produto. Mais prático que biscoito Globo na praia!
Agora, vamos combinar, essa tal vacina é a esperança que o povo merece. Então, que tal cruzar os dedos para Conitec rapidinho acionar aquele “Libera, SUS!”? Ficamos por aqui, torcendo para logo, logo, a chikungunya ser só uma página virada na nossa história. Curtiu? Comente aí o que achou e bora compartilhar essa novidade para aumentar o coro da conscientização!