Quando a poeira parece estar finalmente sossegando, eis que o incêndio é novamente alimentado no Oriente Médio, mais precisamente na Faixa de Gaza. As Forças Armadas de Israel, em uma virada que parece repetitiva, aceleraram sua ofensiva na região e já controlam metade daquele pedacinho de terra que é a Faixa. Esse roteiro, como um filme que tem sempre a mesma sequência de ação, começou agora com um ano e meio de pancadaria entre Israel e Hamas. O resultado? Mais de dez mortos em novos bombardeios, incluindo um jornalista, e uma maré de tensão crescente.
Você deve estar se perguntando: “O que leva a essa escalada novamente?” Bom, parece que tudo gira em torno de estratégias de território e de uma linha dura adotada pelo premier israelense, Benjamin Netanyahu. Desde que o cesse-fogo foi chutado pra escanteio, o cara jogou a diplomacia pro alto e resolveu apertar o cerco.
Mas, como diria aquele ditado, pra cada ação, uma reação. A ampliação da zona-tampão e o retorno ao Corredor Netzarim são partes de um quebra-cabeça complexo que muitos observadores afirmam estar mais pra xeque-mate do que pra jogo de damas. E, não dá pra esquecer da pressão internacional, que tá subindo a temperatura na já fervente chaleira política.
Gaza, com suas ruas e prédios sob constante ameaça, parece hoje um cenário de guerra sem trégua. A destruição não está só nas construções, mas na esperança de muitos que vivem ali e apenas desejam respirar em paz.
O governo israelense, inclusive Netanyahu, não mostra sinais de desistir da postura linha-dura. A ideia tá em manter as rédeas da região, mesmo com a derrota do Hamas. Do outro lado da cerca, a Liga Árabe e vários países aliados não apoiam essa ideia de uma “Riviera do Oriente Médio”, onde as populações simplesmente dariam lugar a uma nova paisagem. Não senhor!
Na arena internacional, declarações como a do presidente francês Emmanuel Macron acendem tochas de esperança pela reconstrução e paz na região, mas ainda assim, a questão do tempo e das insistentes bombardas parece teimar em travar qualquer avanço mais significativo.
O conflito também divide opiniões internamente. Muitos em Israel estão se manifestando pela volta dos reféns do Hamas, enquanto no lado palestino, greves gerais refletem um apelo global por um fim à guerra.
E em terras do Tio Sam, Netanyahu encontrou refúgio em Donald Trump, cuja amizade prometida parece beneficiar Israel na manutenção de sua estratégia. Entre tarifas, conflitos e o Tribunal Penal Internacional, os bastidores políticos fervem mais que tarde quente na praia de Ipanema.
No meio de tudo isso, fica o grito silencioso de milhares de pessoas que, com urgência, clamam por sossego e um recuo desse cenário de guerra. Nesse mundo cada vez mais conectado, cada interação conta, cada opinião pode ser um passo na busca por soluções. Então, deixa aí o seu comentário ou compartilha esse papo. Afinal, quem sabe a próxima virada não seja a tão aguardada paz?