Chega mais, galera! Vou contar uma parada poderosa sobre o nosso querido Rio, que carrega um baita passado que nem sempre tá nas rodas de conversa. O cenário de hoje, cheio de gente curtindo a vida, já foi palco de histórias de resistência e dor que merecem ser lembradas.
Imagina dar um rolê pelo Beco das Sardinhas, na Marechal Floriano, sem saber que ali embaixo já foi um cemitério de escravizados. Ou sentar pra beber um chopinho no Largo da Prainha, sem ter ideia do sofrimento que rolou ali, quando negros recém-chegados da África eram açoitados. E quem diria que o Museu do Amanhã, moderníssimo e badalado, já presenciou incontáveis navios chegando com cativos forçados a viver uma realidade cruel?
Até a praia de Botafogo, hoje ponto de encontro e vibe tranquila, já foi um lugar de desembarque clandestino. E a Floresta da Tijuca, orgulho do Rio, foi replantada por mãos escravizadas que deram um jeito naquilo que parecia um caso perdido. Pensou que o Leblon sempre foi só glamour? Nada! Antes de ser endereço nobre, era um Quilombo. A Tijuca de hoje, que já foi Engenho, também se firmou na resistência dos negros.
É isso aí, galera. A cidade maravilhosa que a gente ama é marcada pela história da escravidão e centenas de histórias poderosas vêm desse tempo. E, pasmem, ainda não temos um museu dedicado exclusivamente a esse tema por aqui! É uma lembrança que poderia ajudar a cidade a lidar melhor com seus fantasmas e honrar a resistência.
A provocação tá feita! Vamos refletir sobre como nossos locais preferidos têm camadas de história que merecem ser descobertas e discutidas. Que tal compartilhar o que aprendeu hoje e ampliar o papo entre amigos? Bora fazer barulho! 🗣️